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COMPORTAMENTOS INADEQUADOS – Como falar com os pais?

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COMPORTAMENTO INADEQUADO.BANNER.fw

Quando o aluno tem um comportamento inadequado, muitas vezes é difícil conversar com os responsáveis sobre o assunto.

Já tive variadas situações em que tive que conversar com os pais, desde as mais usuais, como quando o aluno NUNCA termina a lição, até as mais inusitadas quando tive uma aluna de seis anos que teimava em ter comportamentos inadequados, do tipo sensuais com os meninos.

A escola é um ambiente que requer certo comportamento e cuidamos ao máximo para que tudo fique bem, mas quando é necessário chamar os responsáveis, precisamos ter alguns cuidados. Veja a seguir:

 

COMPORTAMENTO FAIXA 1.fw (1)

Um erro comum cometido nessas situações é ficar tenso ou ficar formal ou ainda ficar extremamente sério ao falar com os responsáveis.

Esse tipo de comportamento causa uma barreira instantânea entre os responsáveis e o professor, antes mesmo que o assunto principal seja tratado.

Procure ser amigável, ter uma conversa leve antes de começar o assunto mais delicado.

 

COMPORTAMENTO FAIXA 2.fw (1)

O propósito de sua reunião com os pais é, na verdade, informar. Se o comportamento foi inapropriado, somente informar o fato já causará o efeito desejado. Mantenha pensamentos, opiniões e conselhos para você mesmo. Compartilhar pensamentos e opiniões próprias não ajuda. Se, no entanto, os pais ou responsáveis pedirem sua opinião, dê de maneira profissional, sugerindo como resolver o problema. Sempre pense antes em algumas possibilidades. Dar possibilidades mantém o profissionalismo pedagógico.

Ao informar, atenha-se ao fato que ocorreu e o levou a chamar os responsáveis. Não deixe de mencionar nada, mas também não adicione informações. Diga somente o que você sabe ser verdade, deixando rumores e fofocas que ocorreram na ocasião de lado.

 

COMPORTAMENTO FAIXA 3.fw

Um engano comum que muitos professores fazem é ter uma atitude do tipo “o que você vai fazer a respeito?” quando falam com os pais. É quase como se esperassem que os pais estivessem certos e pudessem garantir que não acontecerá novamente. Tente não tratar desta forma o assunto.

Um dos princípios de estudos sobre gerenciamento de sala de aula é nunca tomar para si os comportamentos inapropriados. Esse fato de que o comportamento é do aluno e os pais devem ser informados é o correto, quando não resolvido em sala de aula.

Use, inclusive, recursos próprios ao reportar, do tipo “Este comportamento tem afetado a aprendizagem dele”. Seja direto e objetivo! A verdade e objetividade sempre são úteis e influências perfeitas para usar com os pais.

Depois de explicar o fato que trouxe o comportamento inapropriado, conte para os pais como a escola ou você ( o professor ) estão lidando com o problema. Deixe claras as regras escolares e de que forma o aluno as violou. Deixe claro que vocês estão fazendo sua parte para resolver o problema.

 

COMPORTAMENTO FAIXA 4.fw

Essas são dicas que certamente ajudam bastante quando tratamos de assuntos desagradáveis com os pais, mas, como tudo, o professor deve conversar e usar as dicas com atitude de confiança.

Quando seguimos protocolos, não há o que temer na conversa com os pais. Certamente será uma conversa que não gerará reclamações ou insatisfação. Pelo contrário, a intenção é gerar uma boa impressão e o compromisso de fazer algo pela criança e auxiliar a escola com o aluno.

Espero que tenha gostado do artigo! Até a próxima!

 

 

6 respostas

  1. Muito oportuna sua postagem!
    Tem um tipo de situação que está muito frequente atualmente, é que quando os pais, ao serem chamados pela escola, dizem que já não sabem mais o que fazer com a criança. Isto me deixa muito triste e consternada, pois é como se desistissem do próprio filho!
    Deixo claro até onde a escola pode agir, e mais, enfatizo que serei professora da criança apenas naquele ano, mas que será filho deles por toda a vida, e que precisam de dedicar para ajudá-la!
    Muitas crianças não têm o suporte que precisam para conseguir superar seus problemas, como psicólogo e outras especialidades médicas, (trabalho em periferia, e temos todos os tipos de casos…), e poucos são os pais dispostos a encarar a tarefa de educar seu filho e reconhecer que precisam de ajuda!

    1. Olá, Ana Luísa!

      Realmente é uma situação difícil e foi muito bem-vindo seu comentário. Gostei muito de sua colocação e fico contente que tenha gostado do assunto!
      Encontrar maneiras de auxiliar os pais, com informações, muitas vezes ajudam bastante a criança e a família. É importante, contudo, que eles estejam prontos a atender às necessidades da criança em relação à educação!

    1. Olá, Mayra

      Não poderia responder, pois não estava na situação que passou. Primeiramente, precisaria saber o que ocorreu e qual é a visão tanto da diretora quanto dos envolvidos, para poder analisar o comportamento. Algumas coisas não podemos deixar passar e outras são tratadas em particular. Como não explicou a situação, é impossível julgar, pois além de não estar presente, não tenho informações suficientes para opinar algo. Se eu lhe dissesse que é certo ou errado estaria assumindo eu mesma um COMPORTAMENTO INADEQUADO.

      Antes de julgar qualquer coisa, é preciso saber do que se fala e analisar todas as partes.

  2. Oi. Eu e o pai de uma coleguinha do meu filho chegamos, ao mesmo tempo, na porta da sala para buscar nossos filhos (5 anos). A professora disse que tinha que me contar um fato desagradável e não hesitou em fazê-lo diante do pai que estava ali, esperando sua filha. O fato era que meu filho havia abaixado as calças, juntamente com mais três meninos, na hora do parquinho. Fiquei nervosa…não sei se mais brava com meu filho ou com a professora…

    1. Olá, Eduarda

      Cada pessoa lida de forma diferente com situações cotidianas – especialmente escolares. Não poderia opinar sobre ser ou não correto, pois não estava no momento do ocorrido e também não ouvi a versão da professora, que pode ser diferente. Quando um fato ocorre, fica gravado em nossa memória não da forma como ocorreu, de verdade, mas com intervenção de emoções. A emoção deturpa muito os fatos e isso é algo normal e que irá ocorrer sempre. O fato de estar nervosa pode tê-la feito visualizar a cena de modo diferente e ficou marcada dessa forma… é um pouco complicada a parte psicológica da memória, não sei se está bem claro, mas basicamente é isso.

      No caso, sugeriria que conversasse com a professora expondo que quando tivesse algo a falar sobre seu filho, se poderia fazê-lo em particular, pois se sente incomodada que outras pessoas possam ouvir, ou que prefere ser particular porque diz respeito somente ao seu filho e fará o possível para ajudar em uma solução.

      Há várias maneiras de lidar com situações professor/ pais, mas a melhor é sempre o diálogo “na boa”, com objetivo final de auxiliar na aprendizagem do aluno.

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