Já foi chamada de “provinha” e era usada para quando alunos novos entravam em uma escola, já foi “sondagem” e era usada para avaliar a hipótese de escrita dos alunos.
Atualmente, com a diversidade de aprendizagens que temos em aula e com a falta de direcionamento federal em relação aos conteúdos a serem trabalhados em cada série, ela evolui bastante e ganhou um “corpão”!
Não é mais usada apenas para avaliar o que um aluno sabe, porque vem de outra escola e nem tampouco é usada apenas na fase de alfabetização, para diagnosticar.
Não é mais usada apenas para avaliar o que um aluno sabe, porque vem de outra escola e nem tampouco é usada apenas na fase de alfabetização, para diagnosticar hipóteses dos alunos.
A avaliação diagnóstica, atualmente, é uma importante ferramenta para o professor, não apenas no início do ano, mas durante todo o ano letivo.
Nas primeiras aulas, ela é fundamental, pois se for bem elaborada, poderá fornecer ao professor as informações que precisa sobre o conhecimento que os alunos já possuem.
Me perguntam bastante se possuo, na loja virtual, avaliações diagnósticas. Realmente as tenho, mas o nome do material é “Minhas primeiras atividades”. Este material está disponível de primeiro até o quinto ano. Veja a seguir os links, por série:
O fato é que uma boa avaliação diagnóstica não se reduz a uma reles folhinha. Ela deve se aprofundar no conhecimento do aluno, deve manter uma relação com o cognitivo dele. Desta forma, em lugar da reles folhinha, deve ser uma sequência didática bem curta, que trate de conteúdos anteriores, que os alunos já deveriam ter visto e tenha toques de conteúdos futuros.
Em uma sequência assim, o professor conseguirá analisar com maior precisão quais alunos precisam de maior atenção e quais já até sabem conteúdos futuros e o mestre poderá planejar melhor sua ação de trabalho com a turma.
Diagnosticar o conhecimento de uma pessoa é um trabalho sério e deve ser feito com cuidado, pois o conhecimento é abstrato e difícil de se medir. Nem sempre é possível fazê-lo se o material não tiver a capacidade de se envolver com o aluno.
Minha recomendação é que avaliações diagnósticas de primeiro até pelo menos quarto ano sejam feitas com atividades que não sejam de alternativas. Embora ache importante que o aluno tenha contato com este tipo de avaliação, por motivos tanto de experiência própria quanto de análises profissionais e pesquisas, esse tipo de avaliação não é fiel ao conhecimento do aluno nessas séries.
Certamente que é possível ter uma ou outra questão de alternativas, mas no caso de avaliação inteira, sugiro que ocorra a partir do quinto ano. Mesmo nesta série, é preciso usar com sabedoria! Nem sempre ela dá indicações corretas sobre o aluno. Sou um exemplo vivo disso! Sempre fui excelente em dissertativas ( de qualquer área escolar ) e não tão boa assim em alternativas. Não me sinto envolvida com a avaliação, por isso insisto tanto que os alunos devem ter um envolvimento cognitivo com a lição que fazem, seja ela de rotina ou diagnóstica.
Tenho na loja modelos prontos de avaliações para maiores também! Veja a seguir:
Por fim, se a avaliação diagnóstica for adequada, certamente você terá resultados precisos, embora tenha avaliado algo abstrato. Poderá, assim, guardar esta primeira avaliação, que é um documento importante, e partir dela para suas estratégias de aula.
A avaliação diagnóstica não deve, contudo, fazer parte apenas do início letivo. De tempos em tempos é preciso medir se seus esforços estão dando resultados, portanto uma nova avaliação deve ser realizada. Nem sempre com a turma toda! A avaliação diagnóstica não tem a obrigatoriedade de ocorrer sempre com todos. Você pode, por exemplo, avaliar um aluno específico.
A intenção é sempre a mesma! É como se fosse um médico buscando mesmo um diagnóstico, mas este tipo de avaliação é, para o professor, o diagnóstico do conhecimento com o qual está lidando.
Espero que tenha gostado do artigo! Até a próxima!