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TENHO UM ALUNO AUTISTA… O QUE FAÇO?

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Recebemos alunos com transtornos e desordens regularmente em nossas salas de aula. Em alguns casos, embora o professor possa se sentir desconfortável, não pelo aluno, mas por não ter conhecimento da desordem, parecem causar menos estranheza do que outros no momento das aulas.

Digo isso, pois recebo em menor escala pedidos e sugestões para alunos com dislexia, TDA/H e Síndrome de Down e em altíssima escala os que são voltados ao autismo.

Há um tempo, considerávamos dois tipos de autismos em sala de aula: o típico e o Asperger. O Asperger apresenta alterações de comportamento, pois o aluno tem dificuldades sociais, embora consiga ter alguns conhecimentos acima do esperado da média e consiga uma comunicação relevantemente normal. O típico é aquele que tem dificuldades extremas na comunicação, é difícil de atingir, vive realmente “em seu mundo pessoal”, sem parecer necessitar do social.

Claro que há muito mais diferenças entre eles e dariam até um livro! Ultimamente, devido ao enorme número de diferenças entre os dois, os especialistas têm separado bem os diagnósticos. Asperger tem transtorno do espectro do autismo e Autista típico tem autismo.

Lidar com eles é totalmente diferente. Para este artigo, portanto, falarei sobre o autista típico. Para começar, retorne à imagem do banner. Pense que o seu aluno se sente provavelmente como vendo o mundo por um vidro realmente. Procure se colocar no lugar dele!

Como atingir esse aluno? O que fazer com ele em sala da aula? Como dou aula para a classe e para ele? São muitos os questionamentos sobre o assunto, portanto decidi numerar algumas dicas para ajudar!

 

  1. Seja específico e procure pedir coisas para o autista em ordem, em sequência de ações.
  2. Procure não aumentar sua linguagem! Seja muito específico, simples e concreto. Se vai sair com os alunos para o parque, por exemplo, diga em sequência “Guarde os lápis, feche o caderno e faça fila. Vamos ao parque”. Procure não aumentar a fala, dizendo, por exemplo, “Olha só que dia lindo! Já está na hora de parar um pouco a lição. Quero que todo mundo feche os livros e faça fila para irmos ao parque!” Se falar tanto assim, seu aluno autista certamente ficará confuso.
  3. Deixe as regras sociais específicas para o aluno, explique sobre esperar a vez e como é adequado ter uma distância do colega, socialmente, por exemplo.
  4. Não proponha escolhas com muitas opções. Limite-se a lhe dar no máximo duas ou três opções de escolha nas atividades.
  5. Se você pedir algo ao aluno e ele não parecer reagir, reformule seu pedido ou pergunta. Uma outra dica é perguntar ao aluno “O que eu disse agora?”
  6. Não use linguagem figurada, sarcasmo ou outros vícios de linguagem, pois crianças com autismo não compreendem esse tipo de recurso. Tudo para eles é muito literal. Se você disser, por exemplo, “Passem zíper na boca, agora” para pedir silêncio, seu aluno irá ficar confuso, perguntando-se como poderia fazer isso.
  7. A rotina do aluno deve ser fixa. Ajuda muito que ele consiga se organizar mais autonomamente.
  8. Autistas têm dificuldade em identificar início e fim. É recomendável que o professor deixe claro por meio de referências. Se deseja, por exemplo, a sala limpa depois de um recorte, mostre uma figura ou aponte para uma mesa de aluno que já tenha retirado os recortes de cima dela. Eles são extremamente visuais!
  9. Fale diretamente com o aluno. Mesmo que tenha dado uma instrução para a turma, talvez o aluno não perceba que ele está incluído. Ao final, apenas chame-o pelo nome e repita a instrução objetivamente.
  10. Evite os super estímulos. Quanto menos estímulos visuais na sala, melhor seu aluno poderá se focar e se concentrar. Paredes coloridas podem ser péssimas para alguns autistas. Alguns outros podem ainda se mostrar incomodados com o barulho.
  11. Se você conseguir unir a lição à interesses particulares, certamente conseguirá também bons resultados.
  12. Evite inserir o aluno com autismo em brincadeiras mais sociais que ele possa não entender, não gostar ou se sentir deslocado. Isso pode provocar raiva ou fúria. Prefira grupos menores e com alunos com os quais o aluno se sinta confortável.

 

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