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Sondagem de LEITURA

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     Leitura e escrita são processos que acontecem de modo diferenciado em nosso cérebro e note que analisamos apenas as hipóteses de ESCRITA. Aliás, em minha opinião pessoal fazer apenas sondagens de escrita foi um dos vários motivos que acabou “afundando” o aluno brasileiro no que diz respeito à interpretação de textos.

     Sabemos o quanto é importante compreender um texto e nos deparamos diariamente com uma grande leva de alunos – muito maior do que deveria ser – que não interpretam situações-problema, que dependem do professor para saber o que um simples enunciado diz, enfim, para até interpretar coisas que deveriam fazer parte de seu dia-a-dia.

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      Essa situação trágica vem se arrastando no país há anos. Também… o que poderia se esperar de um sistema de ensino que, além de parar no tempo, ainda tenta trazer para o futuro algo do passado?

     Não entendeu? Eu explico! Antes de explicar, contudo, deixo claro que sempre disse e continuo dizendo que o professor deve usar a maneira com a qual se sente seguro para ensinar. Se gosta de sistema silábico, use-o! Se gosta de hipótese de escrita, use-o! É melhor usar algo que conhece do que estragar o futuro de uma criança com um método que não domina…

    Voltando ao assunto: quando comecei a me dedicar mais à minha empresa, foi exatamente quando o Brasil resolveu adotar o Pnaic. Sendo assim, tenho apenas relatos dele! Não posso dizer que minha experiência com o programa seja excelente e nem que o ache esplêndido, pois não tive experiência presencial com ele.

     Posso afirmar, contudo, que nunca tive notícia de que ele trabalhava com as diferenças de aquisição de leitura e escrita e como usar estratégias em sala de aula que pudessem avaliar ambas, separadamente e depois de modo unido, como deveria ser feito. Resumindo… nada de estrutura didática e lógica para a LEITURA. Veja que não estou falando de sondagem de hipótese de escrita! Falo da leitura!

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      Sim, é possível trabalhar leitura e escrita separadas – afinal, ocorrem de modo diferente no cérebro, as áreas usadas são totalmente separadas – e depois também junto. Aliás, a letra cursiva faz parte desse “junto”, mas esse outro artigo sobre a cursiva deixo para a próxima semana.

     As pessoas ligadas ao Pnaic, de localidades diferentes,  me contam histórias diferentes sobre o programa, ou seja, nada de estrutura geral. Tive notícias recentes sobre a volta de sílabas simples e complexas ( ? ) É aí que está aquele comentário que fiz antes no artigo sobre “trazer o passado para o futuro”…Primeiro pensamento meu: depois de criar uma geração inteira de professores que nunca tiveram contato com esse método de sílabas e que aprenderam com o construtivismo ou sócio-construtivismo, querem que eles usem algo diferente do que experimentaram ou conhecem? Achei estranho…Como sempre digo, o professor deve trabalhar com o que dá certo com ele! Nada de ficar resgatando o passado para formar o futuro, como disse antes…Não tenho nada contra a iniciativa do programa em si, mas já participei de Profa, Letra e Vida e todos prometiam uma “educação melhor”. Nunca consegui enxergar algo estruturado neles também. Fiz ambos os cursos e programas porque estava na prefeitura e todos faziam. Nunca me importei de ir em cursos, mas não quer dizer que acreditava ou fazia tudo o que eles sugeriam.

      Voltemos, contudo, à postagem, pois meu problema com o Pnaic é uma outra história e bem complicada, uma vez que já escrevi várias vezes ao programa, diretamente no MEC e nem resposta obtive. Até já desisti de entrar em contato…achei melhor continuar mesmo é com meu trabalho “por uma educação melhor!” de meu jeito!

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      Trabalho com sondagem de leitura desde o ano 2000, quando percebi que os alunos estavam perdendo a real capacidade de interpretar. Tudo ocorria depressa e notei que o enfoque nas sondagens de hipótese de escrita tinham esse efeito nos alunos.  Comecei a notar que a o uso da letra bastão tendia a “separar” ideias no cérebro e a leitura exigia que o aluno “juntasse” essas ideias. Foi então que comecei a estudar mais sobre o cérebro e sobre a aprendizagem de leitura e escrita em caminhos separados.

       Aliás, acabei em alguns anos dando maior importância à hipótese de leitura do que à hipótese de escrita e com grande sucesso. Por que alfabetizo em pouco tempo? Exatamente porque não me prendo ao que o sistema me manda fazer. Está claro que é preciso ler e para ler é preciso ter fichas de leitura e para que as fichas de leitura sejam eficazes, é preciso ter uma avaliação do que se é lido.

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     Avaliação do que se lê é algo que me sobra! Sim, tenho muitos tipos de avaliação de escrita, pois ao contrário do que o sistema se interessa – fase de alfabetização – eu me interesso por todas as séries, pois muitos não tiveram um bom trabalho com leitura e já estão no quarto ou quinto anos. Veja que não estou falando de “ajuste de leitura”, que é o que acontece nas sondagens de escrita. Falo de sondagem de leitura mesmo.

      Uma boa sondagem de leitura começa com linhas simples de avaliação e passa para uma avaliação mais estruturada. São avaliados silabação, uso de dedo, troca de letras, omissão, acréscimo e umas outras coisinhas mais, para alunos em fase de alfabetização. Para alunos maiores, são avaliados aspectos essenciais da leitura em voz alta e picos de interpretação.

        Para a LOJA VIRTUAL ainda não tinha feito um trabalho específico de leitura… até há alguns dias, quando lancei FICHAS DE LEITURA do Folclore, que trazem ao final uma avaliação para alunos até terceiro ano. É o primeiro material deste tipo, mas em breve haverá mais… só não posso dizer quando, pois tenho um cronograma apertado. Muitos não sabem, mas faço materiais novos de terças e quintas, pois nos outros dias cuido de outros aspectos da empresa que precisam de minha atenção. Sendo assim, somente duas vezes na semana acabo me dedicando a novos pacotes para a loja.

      Espero que tenha ficado interessado nas Fichas de Leitura! Como é meu trabalho, dependo dele para sobreviver e preciso que faça a diferença na sala de aula para que possa perceber o quanto é importante que o professor se dedique mais ao aluno e menos à elaboração, afinal, são trabalhos totalmente diferentes. São tão diferentes, que tenho curso de diagramação, InDesign, vetorização e tratamento de fotos para poder elaborar materiais de qualidade, ou seja, tudo muito específico para quem faz o material. O “plus” de meu trabalho é a experiência de 21 anos em sala de aula e a familiaridade com equipamentos eletrônicos.

     Voltando às fichas, espero que possam lhe mostrar o quanto a sondagem de leitura é importante e que ela deve sim ser avaliada! Segue abaixo o link direto para o material:

FICHAS E  JOGOS  DE  LEITURA - FOLCLORE.fw

 

Clique na imagem ou no link a seguir para ver a AMOSTRA e saber mais sobre o material:

http://www.janainaspolidorio.com/fichas-e-jogos-de-leitura-personagens-do-folclore.html

 

 

 

Aproveito e divulgo também minha “Atividades para melhorar a interpretação”. Ela são também baseadas em meus estudos e vale a pena usar as estratégias sugeridas para ajudar na interpretação!

ATIVIDADES PARA MELHORAR A INTERPRETAÇÃO.fw

 

 

Basta clicar na imagem ou no link para ver a AMOSTRA e saber mais sobre o material:

http://www.janainaspolidorio.com/atividades-para-melhorar-a-interpretacao.html 

 

10 respostas

    1. Olá, Maria das Graças!

      Fico contente que goste do material! Realmente, uso os Parâmetros Nacionais para a elaboração, então fica tudo de acordo com o pedido pelas escolas também do Estado de São Paulo. Agradeço seu comentário!

      Até mais,
      Janaina Spolidorio

  1. Janaína, seu post me fez refletir muito! Esta dificuldade dos alunos em interpretar textos me incomoda muito! Sempre trabalhei como professora na rede Estadual de ensino, e a política estadual me parece ser um pouco diferente das redes municipais. O PNAIC, por exemplo, foi totalmente adaptado ao Programa Ler e Escrever, e nos cursos nos dizem que o método em que ele se apóia (mais tradicional) é necessário ao Brasil das muitas diferenças, mas que São Paulo está à frente e por isso a adaptação ao modelo da Telma Weiz. Percebo um grande abismo entre o programa real, e me sinto prejudicada, pois entendo que sou impedida de aprender um novo/ diferente saber docente (já que em minha formação acadêmica e também nos cursos oferecidos pela secretaria de educação o enfoque foi/ é no construtivismo ou sócio-construtivismo). Sei que você tem um cronograma bem apertado, mas gosto muito dos seus materiais de estudo também. Se vc pudesse dedicar um tempo a escrever mais textos de estudos ou ainda indicar bibliografia sobre estes estudos de como o nosso cérebro funciona, seria fantástico!
    Sou frequentadora assídua do site e também sempre que posso adquiro seus materiais. Enriquecem muito o meu fazer docente e agrada muito aos alunos! E o melhor, vejo avanços concretos na aprendizagem!

    1. Olá, Ana Luísa

      Muito bem colocado seu comentário! É importante que os professores percebam que nem sempre o que é proposto seja realmente bom para o aluno. Enquanto nos apoiarmos em tanta teoria sem prática, ficaremos com esse abismo. É ainda de extrema importância que o professor tenha a liberdade de usar seu “fazer docente” da forma como se sente melhor. Como podemos ensinar algo que não nos deixa confortáveis? Passaremos esse sentimento de desconforto aos alunos e não atingiremos nossos objetivos.
      Sempre um programa é cópia do outro, desde que ingressei na prefeitura, em 1999. Desde aquela época, já tinha tido contato em estágio, em meados dos anos 90, com o Projeto Ipê o e Profa conseguiu tirar minhas esperanças sobre novas propostas ao usar o mesmíssimo vídeo do Projeto Ipê. Usei também o Ler e Escrever – obrigada, diga-se de passagem – mas também achei decepcionante. As atividades não eram instigantes e eram um total desperdício de páginas. Os alunos levavam segundos para terminar. Nem usando estratégias próprias para que a lição durasse mais conseguia que fosse interessante para eles. Veja: não gostei, então como fazer eles gostarem também?
      As pesquisas que faço geralmente são de materiais estrangeiros, pois não temos esse tipo de material disponível no Brasil – infelizmente… às vezes acho que é proposital – e NÃO SÃO MATERIAIS LIGADOS À EDUCAÇÃO. Acho, particularmente, materiais ligados à nossa área muito “bitolados”. Eles batem muito no mesmo assunto e não fazem ligação das atividades com áreas cerebrais. Tenho que fazer essa ligação “na marra”, pensando no aluno, em sua forma de pensar, em hemisférios cerebrais e quais áreas são afetadas em determinada atividade. É bem minucioso… Se tivesse incentivo maior no país, poderia me aventurar a fazer um estudo ainda mais aprofundado, mas mesmo sem o incentivo, “vou levando” meus estudos autonomamente.
      Fico contente que frequente os sites! Sugiro especial atenção à matéria sobre LETRA CURSIVA que sairá nas próximas semanas, pois também fazem parte desse estudo. Sempre que possível, tentarei abordar o assunto!
      Agradeço muito seu comentário!

      Até mais,
      Janaina Spolidorio

      1. Janaína, é a mesma sensação que tenho! Creio que temos que ter a liberdade de, seguindo o currículo, trabalhar da maneira como gostamos e sabemos! Nesta onda de “ser obrigado” é que vejo alunos ficando pra trás, pois o professor acaba não fazendo o que gosta e nem o que “tem” que fazer!
        Esse mal-estar docente acaba fazendo com que os abismos se ampliem e que coisas importantes sejam descartadas porque “não se ensina mais assim”!
        Estou ansiosa pelo texto sobre a letra cursiva!

  2. Olá Janaína, tudo bem?
    Bem, em partes concordo com suas colocações, principalmente no que diz respeito a falta da capacidade de interpretação de nossos alunos e população em geral.
    Uma coisa posso te dizer, fui do tempo em que existia magistério. Terminei em 1989, peguei um pouquinho desse construtivismo, que dizia ser a salvação para tudo. Observei logo de cara, que todo mundo interpretou errado, isso não é um método de alfabetização. O processo de alfabetização deve ter estrutura e lógica. Como começar de um texto, se o alunos mal conhecem as letras, sílabas, palavras…. E muito mais fácil começar do simples para o complexo. Fazendo um paralelo: Não há como ensinar a multiplicar, se não se sabe somar, há como dividir se não se sabe multiplicar. Não consigo entender como esses (estudiosos) estão a vinte anos batendo numa mesma tecla que não funciona, será que eles não vêem que o teclado deles está faltando letra??????
    Alfabetizei meus dois filhos, aos 6 anos completos, em poucos meses. Quando digo que estão alfabetizados é porque são capazes de transformar os grafemas escritos em um papel em fonemas , ou seja dizer as palavras que ali estão escritas. ( Isso eu chamo de fase de decodificação, pois só estarão mesmos alfabetizados plenamente quando souberem o mínimo daquilo que exige escrever e interpretar textos em fase universitária). Após isso a velocidade de leitura aumenta, assim o vocabulário e a capacidade de interpretação. Nossas escolas pegam na fase de decodificação, é muito lenta e o aluno não aprende uma sistemática de decodificação ele apenas decorra palavras. Quando eles se deparam com palavras desconhecidas não sabem ler, portanto seu vocabulário não se amplia, além disso a leitura é muito lenta,e assim… sabe-se o que acontece.
    Um dia desses levei meu filho que acabou o segundo ano do fundamental I em 2015, para fazer um teste do Kumon, ele conseguiu entrar na fase que corresponde a série escolar, a orientadora me disse que não é nada comum nos dias de hoje. (o mesmo tinha ocorrido com meu filho mais velho). Se me perguntar como alfabetizei usei uma velha cartilha, e adaptei com um método fônico, sempre usando a lógica. Eles leem, escrevem, e interpretam muitíssimo bem. São muito elogiados pela capacidade de compor seus textos. Também tive a oportunidade de alfabetizar a uma coleguinha deles que tinha problemas, foi um sucesso.

    1. Olá, Rosângela

      Muito bem colocado seu comentário! São poucas as pessoas que questionam o que nos é imposto. Certamente para que nosso país melhore seria preciso ter mais pessoas assim. Também não vou muito atrás de estudiosos. Eles criam teorias mirabolantes, fora da prática, só observando e dizendo o que os outros têm que fazer, quando o certo seria fazerem antes para contarem depois. Não digo fazer em um aluno e mostrar em um vídeo. Cansei de ver o tal do menino do Projeto Ipê do estado de SP, sozinho, em uma sala fechada, com a tal bam-bam do assunto, escrevendo formiga e elefante. Vi ele no Projeto Ipê, depois no PROFA, só com o nome do vídeo diferente e vi diversas vezes em formações, o mesmo vídeo, com uma criança retirada do contexto de sala de aula, com a tal mulher fazendo sondagem e os formadores dizendo que tínhamos que fazer igual. E o restante da turma? E o barulho ao redor? E os alunos que vem perguntar coisas para você quando está fazendo a sondagem? Nada disso era considerado e ninguém questionava.
      Eu cansei de perguntar e cheguei a falar: “De novo esse vídeo?”, mas de nada adiantou. Todos pareciam hipnotizados pelo fenômeno “Formiga escreve “pequeno” porque ela é pequena”. Passaram a se preocupar com o processo do professor em fazer a sondagem e o aluno era mero objeto de estudo – e continua sendo, pelo jeito.
      Minha fila andou bastante e fui até para outra fila! Fico contente que haja outras pessoas que também andaram na fila e mudaram, como você. Precisamos de mais pessoas assim por aqui. São como comentários como esse que tenho incentivo para continuar lutando POR UMA EDUCAÇÃO MELHOR!
      É um grande prazer ter seu comentário em meu blog!

      Até mais,
      Janaina Spolidorio

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